quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Fazedores de cultura de Epitaciolândia debatem propostas para construção do PEC


Lyslane Mendes (Assessoria FEM) 

Contando um histórico dos primeiros órgãos gestores de cultura do Acre, a equipe da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), em caravana pelo Alto Acre, iniciou a escuta pública para a construção do Plano Estadual de Cultura (PEC), em Epitaciolândia. Fazedores de cultura, jovens beneficiados com os projetos culturais e membros da sociedade civil participam das discussões nesta terça e quarta-feira, dias 11 e 12, no Centro de Cultura e Florestania.

As manifestações dos grupos da cidade animaram a apresentação dos diagnósticos da FEM. O Grupo Mamelu Capoeira fez parte do encontro, que contou ainda com a participação do grupo do projeto Brincando e Aprendendo com Fantoches, apresentando as atrações da oficina.

Para a diretora de Humanização da FEM, Elineide Meirelles, a sociedade se organizar para discutir o PEC é uma forma de garantir seus direitos e anseios culturais. “Esse plano é um referencial para toda a construção das políticas públicas na área da cultura nos próximos 10 anos no Acre. É uma oportunidade inédita, na qual apenas 17 Estados no Brasil foram convidados pelo Ministério da Cultura em realizar suas conferências para a construção de seus planos estaduais”, defende.

“Se não participarmos dessa etapa, não teremos as ações confirmadas nas oficinas ou em projetos aprovados para esse município ou para essa região do Estado”, diz o coordenador do ponto de cultura de Epitaciolândia e presidente da Associação da Juventude do município, Agleison Rodrigues, incentivando a participação dos jovens no processo de construção do PEC.

O conselheiro estadual de cultura, Edmar Bastos, afirma: “Só conseguiremos crescer contribuindo e ouvindo para a realização do PEC. Tudo que vamos fazer, durante essas oficinas é muito importante para o crescimento cultural do Estado”, disse.

Até o dia 20 deste mês, a FEM realiza escutas públicas para a formação do PEC nos municípios de Brasileia, no auditório da Seaprof, e em Assis Brasil, do Centro de Cultura e Florestania.

Nenhum comentário:

Postar um comentário